Sei que amanhã quando eu
morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom
coração.
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão.
Mas depois que o tempo
passar
Sei que ninguém vai se
lembrar
Que eu fui embora.
Por isso é que eu penso
assim
Se alguém quiser fazer por
mim
Que faça agora.
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar
saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
(Nelson do Cavaquinho/
Guilherme de Brito)